quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Criativos Fora de Hora

Inicia agora uma nova etapa na história da banda. Um novo capítulo de uma futura biografia. Foram meses de preparo, entre erros e acertos, para entrar em estúdio com mais certezas do que dúvidas.

O produtor Plinio Profeta 

O Nico's Studio tem um ambiente aconchegante. Você logo se sente à vontade, rodeado de alta tecnologia e amplificadores que falam por si (lá, dó ré, mi, fá) só. Tem ainda a sala de gravação, central e espaçosa, com frigobar, TV à cabo, ar condicionado e internet wi-fi. Tudo acontece ao redor dali.

Nos primeiros dois dias de gravação foram 25 horas tocando sem parar. Matamos as bases, bateras e baixos de todas as músicas que vão pro 1º disco. Serão 4 faixas inéditas – Guaraná, Latino América, Tapete Voador e Umidade – além das músicas lançadas com apoio da rádio Mundo Livre FM, que vão ganhar agora uma nova roupagem – Alma Colorida, Som da Felicidade, Mundo Esquisito, Última Cena, Destemperamento e Vamo Aí.

Veiga - batera

Eduardo Rosa - baixo

Eduzeira - guita

Falcone - violão

O principal ingrediente desse álbum é a surpresa. O material promete surpreender música e emocionalmente.

Melhores (Piores) Momentos


Vamos postar uma seção enorme e bem detalhada sobre todos os acontecimentos mais relevantes que aconteceram nesse período. Mas entre eles, já podemos ir adiantando, é o fenômeno da mudança de nome.

Bom, assim que a gente souber vocês vão saber.

Fiquem no aguardo e curtam mais fotos da gravação em http://www.facebook.com/album.php?id=100001580731944&aid=23727

sábado, 27 de novembro de 2010

Evolução da espécie #1 - Kings of Convenience


Você quis dizer: Simon & Garfunkel dos 00`s:



Você quis dizer: Bossa Nova de gringo para brasileiro ver:




Diz aí: é ou não é um sonzinho conveniente e convincente?

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

O Teatro Mágico sem maquiagem

Dia 15 de novembro tem dois motivos pra ser feriado: um você já sabe; outro por causa do show do Fernando Anitelli Trio & Sorte a Sul em Curitiba.

Fãs do Teatro Mágico, pulem essa parte – o Fernando é o vocalista e líder da trupe de maior sucesso da cena independente brasileira. O show do Teatro Mágico mistura várias formas de arte, sem, de qualquer maneira, distrair da música em si. É uma experiência fantástica.

Mas o que o criativo compositor e show-man está fazendo sozinho? Venha descobrir no Espaço Cult (Largo da Ordem).

clique na imagem para ampliar

url do evento no facebook: http://www.facebook.com/event.php?eid=172269032783323

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Dia do Músico

Nessa data especial, vamos postar a maior homenagem (em forma de texto) que já recebemos. Ela vem do blog Out of the Box – administrado pelo músico Leo Lanzarin, do Rio de Janeiro. 

A seguir, confira a resenha na íntegra.

Resgatando o Rock: Sorte a Sul


Esta semana vou falar da banda Sorte a Sul. Esta eu conheci através do PalcoMP3 [www.palcomp3.com/sorteasul], onde também costumo garimpar atrás de bandas legais. Sorte a Sul é uma banda de Curitiba que começou a engatinhar em 2007 e se consolidou em 2009.

Com um som muito bem ritmado, fazem um pop-rock com letras suaves, que falam do dia-a-dia de uma forma muito direta e que se encaixa perfeitamente na levada da música, que trazem ainda uma lembrança de influência da MPB. 

As músicas que ouvi estão num clima de acústico e me transportaram para um cenário de lazer, tipo aquele som que você pode ouvir tanto em uma noitada com os amigos quanto em uma tarde de domingo em casa.

Surpreendi-me com a facilidade com que eles conseguem fazer suas músicas se identificarem com o nosso cotidiano e isso foi o que e chamou a atenção, mesmo a pitada MPB não sendo o meu estilo. Gosto de ser surpreendido dessa forma, quando estou pronto para recusar e, ao ouvir o som, vejo-me obrigado a voltar atrás e dizer: “e não é que é um som muito bom?”. 

Sorte a Sul é realmente uma banda diferente. Tem músicas para curtir, para dançar ou simplesmente ouvir sozinho mesmo. Essa abrangência não é comum e exige muito bom gosto e dosagem certa de ritmos. Faço das palavras de Daniel Medeiros as minhas: “música para se ouvir de chinelos”. 

Das músicas que ouvi, tive minha preferida em Alma colorida. Primeiro pela introdução; as cordas estão ótimas. Segundo pela letra que tem pitadas de símbolos (recurso que não canso de dizer ser um dos que mais admiro em músicas). A melodia rápida em contraposição aos instrumentais suaves também foi uma boa sacada! Ótima música! Outra boa é Mundo esquito, com letra contendo toque de ironia e crítica.

Convido a todos para escutar essa banda, mesmo aos que curtem o rock mais pesado, pois a harmonia que eles criaram sem cair na mesmice do pop atual é algo que vale a pena conferir!

Precisamos de mais bandas assim. Parabéns, Sorte a Sul, por contribuir com qualidade e diversidade ao pop-rock! Bom som!

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

(In)dependentes

Tem gente que acha lindo dizer que é independente. Mas, vem cá, ser independente significa "não depender de ninguém além de si mesmo". Na prática, impossível.

(Não. A Sorte a Sul não fechou contrato com nenhuma gravadora – e, vá lá, desde que isso não influencie na obra do artista, qual é o verdadeiro mal? Chico Buarque, Paulinho Moska, The Beatles, Zeca Baleiro, Dave Matthews Band, Coldplay, Tom Jobim. Seja sincero: você desqualificaria qualquer um desses?)

O que muitos não percebem é que os independentes são os que mais dependem de ajuda. Nesse mundo ninguém faz nada sozinho. Aliás, banda não é plural de músico?

Além dos quatro, cinco ou seis, integrantes que compõe um conjunto, não podemos esquecer dos amigos-artistas. Eles são muito importantes. No nosso caso, particularmente, tivemos Sorte. Conhecemos muita gente que desenha, pinta, canta, atua, etc.

Temos o prazer de cumprimentar quem, nobremente, oferece seu talento. São os casos de Vinni Gennaro, Gus Malucelli e Claudio Alves. Tem também o Eduardo Rosa. Mas esse é de casa.





3. Claudio Alves - http://vimeo.com/user4309893


4. Eduardo Rosa - http://www.flickr.com/eduardorosa/ (autor da ilustração do blog)

Se você também é um artista 
e gostaria de criar com o tema Sorte a Sul, 
fique à vontade. 
Nosso contato é 
sorteasul@gmail.com 
:)

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

SWU - Binóculos, Sax e Percussão

por Lucas Sfair

Fui ao SWU no papel de observador. Minha ideia genial foi comprar um binóculo na primeira parada do ônibus rumo a SP. Isso me garantiu privilégios, como verificar a marca dos instrumentos utilizados, além de poupar esforço - não precisei ficar esmagado lá na frente só para ver os músicos de perto. 

Foi o evento mais importante da minha carreira musical. Assim como uma Feira de Tecnologia ou uma Copa do Mundo, lá estavam todos os profissionais já estabelecidos e as tendências da música mundial. E eu vi tudo de perto. Eu e o meu binóculo.


O segundo dia foi, pra mim, o primeiro. Depois de assistir Dave Matthews Band, Regina Spektor e Sublime With Rome, poderia ter ido embora satisfeito. No futuro, talvez eu esqueça de tudo - ou quase tudo - o que aconteceu no primeiro e no terceiro dia do festival. Mas dessas 3 bandas, jamais.

Antes de tudo, vale esclarecer que eu não fui até lá exclusivamente por ninguém. Aliás, vergonhosamente, eu não sabia cantar junto em quase nenhum dos shows - principalmente naqueles que foram os meus favoritos. Era mente, ouvidos e olhos abertos, na mesma proporção, para todas as bandas. 

OS MELHORES DO SWU

1. Dave Matthews Band

Uns cearenses que estavam próximos de mim gritavam euforicamente por "Daví, Matheus e Banda". E, quando o Dave, com toda sua nobreza e cachecol branco, tomou o posto no palco, os mesmos caras diriam "Xi, só veio o Daví. O Matheus não veio, não.". 

Mas a banda veio - e que banda! Finalmente entendi o conceito do que é uma banda. Musical e visualmente envolvente, foi a melhor performance de todo o festival. Trompete, Sax Tenor, Violino, Bateria, Guitarra, Baixo, Violão de Aço e vozes. Sete músicos no palco. Dez em todos os critérios.


Sabe como você percebe que adora uma banda? Quando ela para de tocar e você sente falta. Para entender do que eu tou falando, preste atenção nesse vídeo, em especial aos 6m40s. Um solo de violino sobrenatural. Quem tava lá embaixo teve que buscar o queixo no chão, tomando cuidado pra não ser pisoteado. 

 2. Regina Spektor 

Foi o meu presente do SWU. Foi encantador. Não queria que acabasse nunca. Formado por Piano, Violoncelo, Violino e Bateria, tinha a sonoridade mais diferente de todas as bandas que subiram nos palcos do festival.

Gostaria de fazer um comparativo entre a Regina e a Joss Stone, sobre a beleza musical das duas. A Joss é aquilo: entra com um vozeirão desgraçado, arrepia, encanta à primeira vista. Tem uma potência única. O problema é que é única mesmo - o show inteiro é a mesma coisa, as músicas tem a mesma frequência. É enjoativo. 

Já a Regina, à primeira vista, gera desconfiança. Você pensa, ué, o que é isso? E acaba se perdendo em um labirinto sem volta. Ela vai se tornando cada vez mais interessante, impressionando você aos poucos e, de repente, você está completamente apaixonado, seduzido - é inescapável.

Em resumo, avaliadas pela MUSICALIDADE, a Joss Stone é uma mulher pra você passar uma noite. E a Regina para você levar ao altar. 

3. Sublime With Rome

Quem tem boca vai à Roma. E com uma voz dessa, olha onde esse tal de Rome chegou: à frente de uma das bandas mais consagradas do Ska mundial. Ele tem estilo, tem presença, toca guitarra com um timbre fantástico e tem a mesma voz de seu antecessor. Fica a pergunta: como pode alguém nascer para substituir outra pessoa?

Parece ser exatamente essa a missão do Rome aqui na Terra. E as composições novas do Sublime estão ao nível de tudo o que a banda já fez. 

Pra completar, o sol estava se ponto no lado do palco. Enorme, alaranjado... e toda a juventude enlouquecida pelo som mais jovial do festival. Se você tem entre 16 a 30 anos, o Sublime vai te conquistar. Não tente fugir.

4. Brothers Of Brasil

A expectativa era grande para a primeira banda do festival. E adivinha quem que entrou no palco? O SUPLA, cara. Inacreditável. Tudo bem, vamos esperar para ver o que acontece.

E não é que o Supla, junto ao seu irmão, João, fizeram um dos sons mais originais de todos? ESQUEÇA A JAPA GIRL, POR FAVOR.

Um violão de nylon, tocado ao estilo Bossa Nova, e uma bateria, tocada por Supla com uma pegada rockeira em ritmo abrasileirado. Músicas influenciadas pelos anos 60 e pela música brasileira antiga resultaram em uma canção que gostei muito, chamada I Hate The Beatles.


QUAL É A DO TÍTULO DESSE POST?

De todas as bandas que tocaram no palco principal do SWU, absolutamente nenhuma utilizou percussão. Isso é algo bizarro. Não é? E de todas as bandas que utilizaram metais, o Sax foi o único que estava presente em todos os casos (Joss Stone, Sublime, Dave Matthews, Los Hermanos, entre outros). Que bom, porque eu toco sax. =D

Desculpem-se por um post tão grande. Mas o festival não era nem um pouco pequeno. E até a próxima, galera! 

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Questão de estilo

por Lucas Sfair


Cara, é realmente complicado essa história de "que estilo de música vc gosta?"

Eu me atrapalho muito pra dar uma resposta. Mas confesso que levanto a mesma questão pros outros. É inevitável.

No ano passado, procurei uma fonoaudióloga para me ajudar com emissão de ar, articulação e outros probleminhas do mundo dos cantores. Em todas as sessões ela queria saber se eu já tinha decidido qual estilo musical seguir. Vem cá: por acaso segregação musical é lei?

Às vezes sou um pouco contraditório, porque detesto quando a resposta é "ah eu gosto de tudo". Isso é a mesma coisa que responder "ah não gosto de nada". Então, pra mim, estilo musical favorito é uma das coisas mais difíceis que existe. Afinal, é como toda decisão: escolhendo um, você exclui os outros.

Bom. Vamos deixar essa eterna discussão de lado e eu vou postar aqui 3 excelentes músicas, de estilos e épocas diferentes. Adoro todas, cada uma à sua maneira.

1. Coldplay - Shiver (live 2003)


2. Lovin' Spoonful - Summer in the City (live 1966)



3. Louis Armstrong - Hello Doly (live 194?)



ps - pra quem chegou até aqui, vou adiantar um segredinho: vá ao Ambiental Bar dia 17 de outubro (domingo) e ouça a Sorte a Sul tocar a primeira música dessa lista.